Cadeia produtiva da mandioca define ações estratégicas para prevenção da Vassoura de bruxa da Mandioca

Enviado por rosa.cardoso em Qua, 12/02/2025 - 12:31
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Barreiras fitossanitárias na divisa do Pará com o Amapá e produção de maniva-semente resistente ao fungo são algumas das medidas para evitar disseminação da praga.

 

Setores ligados a cadeia produtiva da mandioca do Pará e Amapá estiveram reunidos nesta segunda-feira , 10, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará ( Faepa) para tratar das ações de controle da vassoura de bruxa da mandioca, doença provocada pelo fungo Rhizoctonia theobromae que foi detectada em aldeias indígenas do Amapá, e representa uma ameaça  às plantações de mandioca no Pará.

 

A reunião técnica contou com  representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (ADEPARÁ), Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Superintendência Federal de Agricultura no Pará (SFA/PA), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Embrapa, Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (DIAGRO), além de produtores, prefeituras e instituições de ensino e pesquisa.

 

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Transmitida pela internet, a reunião teve a participação de mais de cem pessoas, que acompanharam as palestras ministradas por  especialistas.

 

Por meio de três setores - diretoria de defesa e inspeção vegetal , gerência de defesa vegetal e gerência de programas de pragas quarentenárias - a ADEPARÁ fez uma apresentação conjunta com a  SFA/PA , onde foram detalhadas as ações estratégicas. 

 

O auditor fiscal federal agropecuário Milton Cunha Leite (SFA/PA)  e a gerente de pragas quarentenárias da Agência de Defesa , Maria Alice Thomaz  abordaram o treinamento das equipes de campo, a vigilância do trânsito agropecuário com o reforço das barreiras, levantamentos emergenciais e de continuidade e capacitação de produtores. 

 

Dentre as ações de emergência planejadas, a ADEPARA com o apoio do MAPA estará realizando levantamentos preventivos para detecção da praga em lavouras. “Nesse primeiro momento, realizaremos levantamentos para detecção da praga em 28 municípios, selecionados  a partir da proximidade com o Amapá e pela produção expressiva de mandioca” ressalta a gerente Maria Alice Thomaz.

 

Além das ações integradas , a Adepará publicou uma norma  restringindo o trânsito de materiais vegetais de mandioca do Amapá para o Pará e está fazendo o levantamento das rotas de risco. “Nós estamos trabalhando nas rotas de risco de  entrada na praga. Fluvial e terrestre. Na nossa rota de risco tem cinco postos fixos de fiscalização agropecuária da Adepará: Monte Dourado, Almerim, Porto de Moz, Gurupá e o Estreito de Breves, na base integrada Antônio Lemos. Todos esses postos já estão em alerta. Então, é uma atividade que nós iniciamos desde o momento em que foi declarada a presença da praga”, afirmou. 

 

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